Indicações para a mensuração das pressões respiratória máximas:
-
Diagnóstico diferencial de dispneia ou de distúrbio restritivo sem causa
aparente confirmação
da disfunção dos músculos ventilatórios em certos estados mórbidos;
-
Polimiosite e outras miopatias proximais;
- Miopatia
por excesso de corticosteróides: síndrome de Cushing, administração excessiva;
- Miopatia
por escassez de corticosteróides: doença de Addison;
-
Distrofias musculares;
- Miastenia
gravis;
-
Hipotiroidismo;
-
Hipertiroidismo;
- Deformidades
torácicas;
- Paralisia
isolada de um hemidiafragma:
⇒ Após lesão de nervo frênico durante cirurgia
cardíaca
⇒ Após infecções intratorácicas
⇒ Após manipulações do pescoço
⇒ Após esmagamento frênico ou frenicectomia
⇒ De causa ignorada
- Fraqueza
de ambos os hemidiafragmas;
- Esclerose
lateral amiotrófica;
- Esclerose
múltipla;
-
Degeneração espino-cerebelar;
- Doenças
que cursam com atrofia cerebelar;
- Doença de
Charcot-Marie-Tooth;
- Avaliação
de resposta à fisioterapia e à reabilitação respiratória;
- Avaliação
pré-operatória da função dos músculos ventilatórios;
- Doenças
respiratórias que afetam a função pulmonar (e.g.,DPOC, asma)
- Obesidade
acentuada;
-
Deformidades da caixa torácica;
- Doenças
neuromusculares;
-
Desnutrição;
-
Corticoterapia sistêmica prolongada;
- Doenças
endócrinas (hipotiroidismo, síndrome de Cushing, doença de Addison);
- Avaliação
da possibilidade de desmame de ventilação mecânica.
Contra-indicações
à mensuração das pressões respiratórias máximas:
Absolutas:
- Infarto
agudo do miocárdio ou angina instável recente;
-
Hipertensão arterial sistêmica grave e sem controle;
- Aneurisma
de aorta;
-
Pneumotórax;
- Fístulas
pleurocutâneas ou pulmonares;
- Cirurgia
ou traumatismo recente sobre as vias aéreas superiores, o tórax ou o abdome;
- Hérnias
abdominais;
- Problemas
agudos de ouvido médio;
- Glaucoma
ou descolamento de retina;
-
Hidrocefalia, meningocele, processos neurológicos que favoreçam o engasgamento
das amídalas;
- Estado
geral de deterioração física ou mental que impeça a colaboração do paciente
Relativas:
- Pouca
colaboração do paciente;
-
Traqueostomia;
- Paralisia
facial;
-
Hemorróidas sangrantes;
- História
de síncope tussígena;
- Doenças
da coluna vertebral.
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Referência:
Souza RB.: Pressões
respiratórias estáticas máximas. J Pneumol 28(Supl 3) – outubro de 2002.
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